QUANDO E COMO IDENTIFICAR O HIPOTIREOIDISMO PRECOCEMENTE?
O hipotireoidismo ocorre quando a tireoide diminui a produção de seus hormônios (T4 e T3).
É o transtorno mais frequente da tireoide e afeta aproximadamente 10% da população adulta brasileira, sendo mais comum nas mulheres e em idosos;
O problema é que a disfunção pode passar desapercebida, com sintomas inespecíficos (exemplos: cansaço, desânimo, sonolência, entre outros);
Quando não diagnosticado e não tratado, o hipotireoidismo pode causar complicações graves, como retardo mental (no hipotireoidismo congênito ao nascimento), infertilidade, infarto agudo do miocárdio e insuficiência cardíaca;
Assim, a SBEM - Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia - recomenda a realização do teste diagnóstico, um simples exame de sangue, que é a dosagem do TSH (hormônio estimulador da tireoide) nas pessoas com maior risco de ter hipotireoidismo;
As pessoas com maior risco de ter hipotireoidismo são: recém-nascido, gestantes, pessoas com antecedentes pessoais ou familiares de doenças autoimunes (Ex: diabetes tipo 1, lúpus, etc), mulher na pós menopausa, idosos, obesos ou portadores de dislipidemias (colesterol alto), diabéticos e pacientes em uso de alguns medicamentos que interferem com a tireoide;
Nesse grupo de pessoas, recomenda-se a dosagem do TSH, mesmo sem sintomas. Quando normal, o exame deve ser repetido em 3-5 anos;
Quando o TSH está elevado, há suspeita de hipotireoidismo e um endocrinologista deve ser consultado para condução adequada.
Fontes: SBEM – Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia; LATS – Associação latinoamericana de Tireoide.