A vitamina D é conhecida como um micronutriente fundamental para o nosso organismo, sendo responsável por regular o funcionamento celular e neuromuscular, sendo essencial para a saúde dos ossos. Mas, o que nem todo mundo sabe, é que existem casos onde as pessoas podem apresentar uma insuficiência da vitamina D.
No Brasil, a hipovitaminose D foi documentada em várias regiões do país, o que justifica uma análise crítica de seus critérios diagnósticos. Para isto, tanto uma indicação correta da solicitação do exame, quanto a avaliação crítica dos resultados são essenciais para que se indique um tratamento eficaz baseado nas evidências científicas atuais.
Para identificar o problema, a determinação laboratorial do metabólito 25 hidroxivitamina D [25(OH)D] deve ser utilizada na avaliação do status de vitamina D de um indivíduo. A dosagem de vitamina D é mais indicada para pessoas do grupo de risco, como por exemplo:
Pessoas acima de 60 anos;
Pessoas com pouca exposição solar;
Gestantes e lactantes;
Portadores de doença renal;
Diabetes;
Osteoporose;
Obesidade;
Pós cirurgia bariátrica;
Sarcopenia;
Neoplasias malignas.
Baseado em dados da literatura, segundo o último posicionamento da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia em relação aos valores ideais da 25(OH)D para a população são:
Acima de 20ng/ mL é o valor desejável para população saudável (até 60 anos);
Entre 30 e 60 ng/mL é o valor recomendado para grupos de risco(listados acima);
Acima de 100ng/mL: risco de intoxicação e hipercalcemia.
Ainda tem dúvidas sobre a dosagem da vitamina D? Converse com seu endocrinologista sobre a necessidade de realizar o exame