A obesidade pode ser considerada uma pandemia.
Isso acontece pois estamos vivendo em um ambiente chamado “obesogênico”. Com o dia a dia corrido, a má alimentação, com a ingestão de muitas calorias, açucares e as tecnologias que reduzem ou substituem a atividade física.
As mulheres são as mais afetadas, pela ganho de peso durante a gestação.
Segundo dados dos EUA já consideram 38% das mulheres do país no estágio de obesidade (IMC>30) e no Brasil 20,7% (dados de 2018). Mas um detalhe chama atenção em nosso pais, que apesar do aumento dos índices de obesidade houve aumento de 15,5% no consumo recomendado de frutas e hortaliças pela Organização Mundial da Saúde (cinco porções diárias pelo menos cinco vezes na semana) (2018 comparado com dados de 2008). Também houve redução na ingesta de refrigerante e suco artificial e aumento na prática de exercícios físicos.
Houve um melhora na alimentação do brasileiro, mas por que a obesidade aumentou?
O fator genético é um grande motivo desse aumento, estudos apontam que 40-70% do nosso peso depende da predisposição genética. Não podemos esquecer que a obesidade é uma doença complexa e deve ser tratada como tal.
Fonte: Ministério da Saúde, ABESO, The Epidemiology of Obesity, Yu Chung Chooi et al. Metabolism. 2019 Mar.