Desde a publicação do estudo Women's Health Initiative (WHI)[1], em 2002, muitos médicos passaram a ter receio em prescrever terapia hormonal para mulheres no climatério. Além disso, é comum que as próprias pacientes tenham medo do tratamento. Mas, segundo especialistas, quando bem indicada e individualizada, a reposição hormonal pode trazer grandes benefícios, principalmente com relação às queixas vasomotoras.
Isso difere do que acontece com o chamado “chip da beleza”, que embora esteja sendo cada vez mais utilizado, é contraindicado por várias entidades médicas, entre elas, a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) e o Conselho Federal de Medicina (CFM).
Estudos científicos demonstraram que o implante desses hormônios através do nomeado “chip da beleza” associa-se com malefícios que incluem aumento do risco de infarto, de insuficiência cardíaca, trombose e acidente vascular cerebral (AVC).
Outro problema sério e até ético é a incerteza quanto à real composição desses implantes.
Se você está pensando em implantar um “chip da beleza” procure informações confiáveis sobre o assunto através das Sociedades Médicas Científicas, como a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) e o Conselho Federal de Medicina (CFM).
Ainda está em dúvida? Procure um endocrinologista, há formas seguras e eficazes de reposição hormonal feminina.