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TIREOIDE

TIREOIDE

 

Entenda o que é a tireoide e quais as suas funções

 

A glândula tireóide, com formato semelhante de uma borboleta, fica no pescoço, logo abaixo daquela saliência (cartilagem cricóide), popularmente conhecida como “pomo de Adão”. 

A principal função da tireóide é a produção de dois hormônios, denominados de T3 e T4. Esses hormônios agem em praticamente todas as funções orgânicas, entre elas no controle dos batimentos cardíacos; nas transmissões cerebrais, com influência sobre o humor, memória, atenção, concentração, raciocínio e inteligência; na força muscular e no metabolismo do tecido adiposo (gordura); no controle da produção e consumo de energia, na manutenção da temperatura corpórea e nos mecanismos de adaptação ao frio; na formação e renovação do osso; nos movimentos das alças intestinais (peristaltismo); no crescimento; no ciclo menstrual e na fertilidade, entre outras.

Compara-se a ação da tireoide com a do maestro de uma orquestra, quem coordena a ação de todos os músicos. De forma similar, a tireoide coordena a ação de todos os órgãos, de forma harmônica e integrada. Desta forma, torna-se fácil entender que o mau funcionamento da tireoide pode afetar todas as funções orgânicas.

 

(INSERIR FOTO DA TIREOIDE)

 

Saiba quais os principais problemas da tireoide

 

A tireoide pode ser afetada por problemas na sua produção hormonal ou por alterações na sua estrutura anatômica.

Quando a produção dos hormônios tireoidianos está diminuída, condição chamada de hipotireoidismo, todas as funções orgânicas desaceleram e o organismo passa a trabalhar em um ritmo mais lento. Por outro lado, quando há um aumento não controlado da produção hormonal, condição chamada de hipertireoidismo, todas as funções orgânicas ficam aceleradas.

O hipotireoidismo congênito afeta aproximadamente 1 em cada 4.500 – 5.000 recém nascidos no Brasil. A falta do diagnóstico e o não tratamento precoce desta condição associa-se com graves e irreparáveis complicações, como o retardo mental, também conhecido como cretinismo. O Teste do Pezinho possibilita o diagnóstico precoce desta condição.

O hipotireoidismo na gestação é relativamente freqüente e pode ser despercebido. A falta do diagnóstico e tratamento pode associar-se com complicações maternas e fetais.

Os nódulos de tireoide são muito freqüentes, podendo ser identificados em até 50% da população geral através da ultrassonografia. Mas felizmente, a maioria dos nódulos são benignos e o câncer de tireoide é raro, afetando cerca de 5% das pessoas com nódulos. Além disto, o câncer de tireoide tem uma evolução não agressiva e com possibilidade de cura na maioria dos casos.

Saiba mais sobre os principais problemas da tireoide e seus tratamentos

 

Hipotireoidismo

 

O hipotireoidismo ocorre quando a glândula tireóide não produz a quantidade suficiente de hormônios tireoidianos (T4 e T3) necessários para manutenção de todas as funções orgânicas. Estudos mostram que o hipotireoidismo é freqüente, atingindo de 6% – 12% da população geral, sendo mais freqüente em mulheres após a menopausa e em idosos. Um estudo conduzido no Brasil pelo Prof. Sgarbi, merecedor do Prêmio CAPES 2012 conferido pelo Ministério da Educação e Cultura (ver prêmio CAPES), mostrou que o hipotireoidismo afeta aproximadamente 10% da população brasileira. No entanto, a maioria dos portadores desconhecem a doença, porque os sintomas são inespecíficos e podem ser atribuídos à outras doenças ou condições

 

Quais são os principais sintomas e sinais do hipotireoidismo?

 

- Cansaço, desânimo, indisposição

- Sonolência excessiva, sono não reparador (acorda com sono)

- Humor deprimido, tristeza ou depressão

- Ressecamento da pele e cabelos

- Queda de cabelos e unhas fracas e quebradiças

- Intestino preso

- Inchaço e ganho de peso

- Alterações menstruais, dificuldade para engravidar, abortos de repetição

- Dor muscular e articular

- Diminuição da concentração e da memória

- Aumento do colesterol

 

Quando devemos fazer um exame para testar a tireoide?

 

Se você sente algum sintoma associado ao hipotireoidismo, deve procurar um endocrinologista (especialista que cuida deste problema) para melhor avaliação. O hipotireoidismo pode ser facilmente diagnosticado através de um simples exame de sangue, para dosagem do TSH (hormônio estimulador da tireoide). O médico poderá ainda solicitar outros exames, se necessário.

Veja abaixo quando o exame da tireoide deve ser realizado, mesmo na ausência de suspeita clínica:

 

- Recém-nascidos (teste do pezinho)

- Crianças com dificuldade no crescimento

- Mulheres no início da gravidez ou na pré-concepção

- Mulheres na pós-menopausa

- Homens e Mulheres após 60 anos

- Pessoas com história familiar de doenças na tireoide

- Pacientes com colesterol elevado, depressão ou obesidade

- Pacientes com diabetes tipo 1

- Pacientes em uso de amiodarona (medicamento para arritmia cardíaca)

 

Como é o tratamento do hipotireoidismo?

 

O tratamento do hipotireoidismo é realizado através da reposição do hormônio tireoidiano (levotiroxina). Embora o tratamento seja simples, fácil e de baixo custo, há alguns cuidados importantes que devem ser seguidos. Consulte seu endocrinologista sobre esses cuidados e sobre a dose exata para você. O uso inadequado ou irregular, a associação com outros medicamentos ou a dose errada pode comprometer o seu tratamento ou causar complicações.

 

Quais as complicações do hipotireoidismo não tratado ou inadequadamente tratado?

Um estudo recente mostrou que aproximadamente metade dos pacientes com hipotireoidismo no Brasil não estão adequadamente tratados. As principais causas foram o uso irregular e o uso de doses excessivas ou insuficientes da medicação.

O hipotireoidismo não tratado ou inadequadamente tratado pode associar-se com complicações cardiovasculares (como arritmias cardíacas, infarto do miocárdio ou insuficiência cardíaca), osteoporose e fraturas, depressão, aumento do colesterol, acidente vascular cerebral (derrame cerebral), obesidade, anemia, alterações da menstruação, infertilidade ou abortos e alterações da coagulação sanguínea, entre outras.

Estudos internacionais realizados com a participação do Prof. Sgarbi (ver publicações científicas) mostram que o hipotireoidismo, mesmo em suas formas mais iniciais e leves (conhecidas como hipotireoidismo subclínico), pode associar-se com maior risco de doenças cardiovasculares (infarto do miocárdio e derrame cerebral) e de mortalidade.

Entenda o que é hipotireoidismo congênito e a importância do teste do pezinho

O hipotireoidismo congênito ocorre quando a tireoide do  recém-nascido não é capaz de produzir, de forma absoluta ou parcial, os hormônios tireoidianos. Esses hormônios são importantes para o desenvolvimento do sistema nervoso central no primeiro ano de vida. A causa mais comum para o hipotireoidismo congênito é um defeito na formação e desenvolvimento da tireoide do bebê, ainda dentro do útero. Quando não diagnosticado precocemente e não tratado, o hipotireoidismo congêntio pode levar ao retardo mental irreverssível.

No Brasil, o rastreamento precoce do hipotireoidismo congênito é obrigatório em todo território nacional, através do Programa Nacional de Triagem Neonatal, na prática, realizado através do teste do Pezinho nos primeiros dias de vida, gralmente entre  3 e 7 dias do nascimento.

Os casos triados pelo teste do pezinho são encaminhados para centros especializados de referência. O Prof. Sgarbi é um dos coordenadores do ambulatório de hipotireoidismo congênito do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Marília, referência para mais de 100 municípios. Atualmente, este ambulatório acompanha mais de 200 crianças com hipotireoidismo congênito.

O tratamento do hipotireoidismo congênito deve ser iniciado precocemente, antes do segundo mês de vida, mas preferencialmente até 21 dias do nascimento. Quando iniciado precocemente e em doses adequadas, a reposição do hormônio tireoidiano através da levotiroxina evita todas as complicações do hipotireoidismo congênito e permitirá o crescimento e desenvolvimento saudável da criança.

O que você precisa saber sobre o hipotireoidismo na gestação

O hipotireoidismo na gestação pode afetar de 4% a 6% das gestantes e se não diagnosticado e tratado, pode causar complicações maternas e fetais, o que o torna um importante problema de saúde pública.

O hormônio materno passa para o feto e é muito importante para o crescimento fetal e para o desenvolvimento do sistema nervoso central do feto.

Quando as gestantes desconhecem a existência do transtorno e não realizam o tratamento, pode haver diversas complicações para o feto, como alterações cognitivas, redução do quociente de inteligência, dificuldade de aprendizado, transtornos de hiperatividade, déficit de atenção e até retardo mental – de grau leve até o mais elevado. O hipotireoidismo também pode afetar a gravidez  com abortamento, parto prematuro, retardo do crescimento fetal, hipertensão na gestação e eclampsia gravídica.

A recomendação é que toda gestante realize um exame simples de sangue (dosagem do TSH) para testar sua tireoide. O tratamento é simples, de baixo custo e efetivo na redução das complicações.

 

Nódulos e Câncer de Tireoide

 

O Câncer de Tireoide é o quinto tipo de câncer mais comum nas mulheres e o décimo sétimo mais prevalente nos homens. Se diagnosticado precocemente, aumenta as possibilidades de sucesso do tratamento. Confira abaixo, 10 coisas que você precisa saber sobre a doença.

 

1. Embora seja três vezes mais frequente nas mulheres, a doença afeta também os homens. Nas mulheres, a fase de maior risco é no período reprodutivo.

 

2. Dentre os fatores de risco para o câncer de tireoide vale ressaltar o histórico familiar de câncer de tireoide e a exposição à radiação.

 

3. Em termos de prevenção, é importante que o paciente seja sempre examinado através de exame clínico seguido, quando necessário, de ultrassom.

 

4. Seus sintomas são silenciosos e, por isso, é importante o autoexame da tireoide sempre que possível. O mais expressivo é a palpação de um nódulo na tireoide, ou seja, na região anterior do pescoço.

 

5. Quando identificado um nódulo na tireoide, para saber se é benigno ou maligno, o diagnóstico de câncer é feito através de uma punção realizada por meio de uma agulha fina, aplicada diretamente no nódulo. O procedimento é simples e pouco doloroso. É retirada menos de uma gotinha do nódulo para que seja averiguado o diagnóstico. A punção do nódulo deve ser guiada por uma ultrassonografia.

 

6. Para realizar o tratamento é necessário que seja feita uma cirurgia para a retirada da glândula da tireoide, chamada tireoidectomia, seguida de uma terapia hormonal. Em alguns casos específicos é preciso complementar o tratamento cirúrgico com iodo radioativo.

 

7. A terapia do hormônio tireoidiano após a operação deverá focar na diminuição do nível do TSH (em inglês é hormônio estimulador da Tireoide), evitando assim problemas futuros. Com a remoção da tireoide, o paciente desenvolve o hipotireoidismo e necessitará de reposição do hormônio T4 (levotiroxina) para o resto da vida.

 

8. Fazer Radiação no pescoço também é uma maneira de prevenção, até mesmo para averiguar a existência de outras doenças como: Linfoma, Câncer de Laringe, entre outros.

 

9. Existem quatro tipos de câncer de tireoide: papilífero (o mais comum e menos agressivo), folicular (também pouco agressivo), medular e anaplásico (bem agressivo e raro, que costuma ter uma sobrevida curta de 6 meses a 1 ano, mas geralmente acomete pessoas mais idosas).

 

10. Se você acha que tem um nódulo de tireoide, consulte um endocrinologista (o especialista em condições relacionadas aos hormônios) para diagnóstico e tratamento. Em seguida, siga o tratamento recomendado e acompanhe com o seu médico. Leia mais. http://www.endocrino.org.br/entendendo-o-cancer-de-tireoide/

 

Entendendo o Câncer de Tireoide

A maioria das pessoas com câncer de tireoide não têm sintomas. A causa exata do câncer de tireoide não é conhecida, mas as pessoas com certos fatores de risco são mais vulneráveis que outras à doença. Entenda e conheça mais sobre o problema.

O que é o câncer de tireoide?

A glândula tireoide está localizada na parte da frente do pescoço, logo abaixo da laringe (cordas vocais). Ela produz hormônios que regulam o seu metabolismo, que é o processo de como o seu corpo usa e armazena sua energia. O câncer de tireoide ocorre quando tumores, também conhecidos como nódulos, crescem na tireoide.

A maioria dos nódulos (cerca de 90%) são benignos (não-cancerosos), mas aqueles que são cancerosos podem espalhar por todo o corpo e colocar a vida em risco.

Você sabia que ...?

A maioria das pessoas com câncer de tireoide não têm sintomas.

O que causa o câncer de tireoide e quem está em risco?

A causa exata do câncer de tireoide não é conhecida, mas as pessoas com certos fatores de risco são mais vulneráveis que outras à doença.

Esses fatores de risco incluem:

Ter um fator de risco não significa que você terá câncer de tireoide e algumas pessoas desenvolvem a doença não tem nenhum fator de risco. Ainda assim, ter um nódulo de tireoide com qualquer um desses fatores de risco requer avaliação.

Quais são os diferentes tipos de câncer de tireoide?

Papilífero: é o tipo mais comum e está presente em cerca de 8 de 10 pessoas com câncer de tireoide (80%). Geralmente cresce muito lentamente e muitas vezes se espalha para os gânglios linfáticos no pescoço. Espalhar para os pulmões ou ossos é raro. Atinge as mulheres duas vezes mais frequentemente que os homens, e a idade do paciente típico é de 30 a 50 anos.

Se detectado enquanto o tumor é pequeno (menos de 1 cm) e confinado à glândula tireoide, a taxa de cura é muito alta, perto de 100% em pacientes jovens.

Folicular: é o segundo tipo mais comum (cerca de 10 a 15% dos casos). Raramente se espalha para os linfonodos, mas pode às vezes se espalhar para os pulmões ou ossos. Afeta as mulheres duas vezes frequentemente que os homens ea idade do paciente típico é de 40 a 60 anos. Se for detectado enquanto o tumor é pequeno e confinado à tireoide, a taxa de cura total é alta, quase 95% em pacientes jovens. A taxa de cura diminui ligeiramente em pessoas mais velhas.

Medular: é muito menos comum (cerca de 5% dos casos). Quando não se espalha para além da tireoide, os pacientes têm 90% de chance de sobreviver por 10 anos; chance de 70% quando se espalha para os gânglios linfáticos no pescoço; e chance de 20% quando se espalha para locais distantes (tais como o fígado, ossos ou cérebro). Este tipo de câncer de tireoide pode ocorrer repetidamente em membros de uma mesma família e requer uma avaliação cuidadosa para determinar se outros membros da família estão em risco.

Anaplásico: é a forma menos comum (cerca de 1 a 2% dos casos) e o mais agressivo. É comum retornar após o tratamento e as chances de sobreviver mais de 6 a 12 meses é muito baixa. Afeta mais homens do que mulheres e, em sua maioria, pessoas com mais de 65 anos. É muito raro em pacientes jovens.

Como é diagnosticado o câncer de tireoide?

Normalmente, você pode encontrar um nódulo si mesmo ou seu médico poderá encontrar um nódulo durante um exame de rotina.

A maneira mais confiável de diagnosticar o câncer de tireoide é através da aspiração do nódulo com uma agulha fina. Este procedimento utiliza uma agulha fina que é inserida no nódulo para retirar células ou fluidos do nódulo que serão analisados ao microscópio. Esse teste é muito preciso para identificar nódulos cancerosos ou "suspeitos" e muitas vezes pode identificar o tipo de câncer.

Como é tratado o câncer de tireoide?

O tratamento varia, dependendo do tipo de câncer e se ele se espalhou. As opções de tratamento incluem:

O que você deve fazer se achar que tem um nódulo de tireoide?

Se você acha que tem um nódulo de tireoide, consulte um endocrinologista (o especialista em condições relacionadas aos hormônios) para diagnóstico e tratamento.

Em seguida, siga o tratamento recomendado e acompanhe com o seu médico.

 

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