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Postado em 12/11/2018

Diabetes: você conseguiria identificar os sinais de alerta?

Pré-diabetes

 

O que é pré-diabetes?
Pré-diabetes não é propriamente um diagnóstico, mas sim um estado de risco aumentado para o aparecimento de diabetes mellitus tipo 2. Pessoas com níveis de elevados de glicose (açúcar no sangue), obesidade e forte história étnica ou familiar de diabetes, podem ser consideradas de risco.
Quais fatores indicam que uma pessoa é pré-diabética?
Uma pessoa é considerada de alto risco para progressão ao diabetes quando apresenta alterações no metabolismo da glicose, isto é, níveis elevados de glicose de jejum ou hemoglobina glicada, além tolerância diminuída à glicose. Segundo a ADA (American Diabetes Association), valores de glicemia de jejum entre 100 e 125 mg/dL, glicemia medida 2 horas após a ingestão de 75 gramas de glicose anidra entre 140 e 199 mg/dL e hemoglobina glicada entre 5,7 e 6,4%, aumentam significativamente o risco de progressão para diabetes, principalmente pessoas obesas, sedentárias e com história familiar positiva.
Esse diagnóstico condena uma pessoa a ser diabética ou ela ainda pode evitar de vir a se tornar uma pessoa diabética?
A maioria das pessoa em risco de progressão ao diabetes será diabética se não tomar os devidos cuidados. Contudo, como nem todos os fatores de risco são modificáveis, como a carga genética e a idade, por exemplo, algumas pessoas acabarão diabéticas mesmo tomando os devidos cuidados. É função do médico endocrinologista estimar estes riscos para adotar a melhor estratégia de “atravessar a rua”.
Se é possível, a partir deste diagnóstico, evitar o diabetes, quais as mudanças de hábitos e rotinas que essa pessoa deve adotar?
Em estudos clínicos, três estratégias se mostraram eficientes em prevenir o diabetes em pacientes de alto risco: perda de peso, atividade física e tratamento farmacológico. A mudança do estilo de vida, com alimentação adequada, atividade física regular e consequente perda de peso, é capaz de reduzir o risco em cerca de 30 a 40%. Já o uso da metformina é capaz de reduzir o risco em cerca de 20%.
Existem dados ou informações sobre a quantidade de pessoas portadoras de pré-diabetes? Quantas evoluem para diabetes? Quantas “regridem”?
No Brasil, em 2012, eram 12 milhões de pessoas diabéticas. Considerando que para cada paciente diabético, existam pelos menos 3 pacientes em risco, a estimativa é de mais de 35 milhões de brasileiros com pré-diabetes. Aproximadamente 25% dessas pessoas se tornarão diabéticas nos próximos 3 a 5 anos e a não progressão vai depender principalmente da capacidade de cada um de mudar seus hábitos. Atividade física regular e uma dieta rica em peixes, azeite de oliva, derivados lácteos e produtos integrais, além de acompanhamento médico apropriado, são fundamentais.
 
Sinais e Sintomas
O desencadeamento de diabetes tipo 1 é geralmente repentino e dramático e pode incluir sintomas como:
Sede excessiva
Rápida perda de peso
Fome exagerada
Cansaço inexplicável
Muita vontade de urinar
Má cicatrização
Visão embaçada
Falta de interesse e de concentração
Vômitos e dores estomacais, frequentemente diagnosticados como gripe.
Os mesmos sintomas acima podem também ocorrer em pessoas com diabetes tipo 2, mas geralmente são menos evidentes. Em crianças com diabetes tipo 2, estes sintomas podem ser moderados ou até mesmo ausentes.
No caso do diabetes tipo 1, estes sintomas surgem de forma abrupta e às vezes podem demorar a ser identificados. Já no diabetes tipo 2, esses sintomas podem ser mais moderados ou até mesmo inexistentes.
Não se sabe ao certo por que as pessoas desenvolvem o diabetes tipo 1. Sabe-se que há casos em que algumas pessoas nascem com genes que as predispõem à doença, mas outras têm os mesmos genes e não têm diabetes. Outro dado é que, no geral, o diabetes tipo 1 é mais freqüente em pessoas com menos de 35 anos, mas vale lembrar que ela pode surgir em qualquer idade.
 
Diabetes tipo 1
Em algumas pessoas, o sistema imunológico ataca equivocadamente as células beta. Logo, pouca ou nenhuma insulina é liberada para o corpo. Como resultado, a glicose fica no sangue, em vez de ser usada como energia. Esse é o processo que caracteriza o Tipo 1 de diabetes, que concentra entre 5 e 10% do total de pessoas com a doença. O Tipo 1 aparece geralmente na infância ou adolescência, mas pode ser diagnosticado em adultos também. Essa variedade é sempre tratada com insulina, medicamentos, planejamento alimentar e atividades físicas, para ajudar a controlar o nível de glicose no sangue.
 
 
 
Diabetes tipo 2
O Tipo 2 aparece quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz; ou não produz insulina suficiente para controla a taxa de glicemia. Cerca de 90% das pessoas com diabetes têm o Tipo 2. Ele se manifesta mais frequentemente em adultos, mas crianças também podem apresentar. Dependendo da gravidade, ele pode ser controlado com atividade física e planejamento alimentar. Em outros casos, exige o uso de insulina e/ou outros medicamentos para controlar a glicose.
 
Diabetes Gestacional
O diabetes gestacional é um problema que surge durante a gravidez. A mulher fica com uma quantidade maior que o normal de açúcar no sangue.
É uma condição que quase sempre se normaliza sozinha depois que o bebê nasce.
A diabete aparece quando o corpo não consegue fabricar a insulina em quantidade suficiente.
A insulina controla a quantidade de açúcar disponível no sangue, para ser usado como fonte de energia, e permite que o excesso de açúcar seja armazenado. Seu corpo precisa produzir insulina extra para atender às necessidades do bebê. Se seu corpo não conseguir fazer isso, você pode ficar com diabete gestacional. Seu nível de açúcar no sangue também pode subir devido às mudanças hormonais da gravidez, que interferem na ação da insulina.
Como perceber que estou com diabetes gestacional?
O diabetes gestacional pode ocorrer em qualquer mulher e nem sempre os sintomas são identificáveis. Por isso, recomenda-se que todas as gestantes pesquisem, a partir da 24ª semana de gravidez (início do 6º mês), como está a glicose em jejum e, mais importante ainda, a glicemia após estímulo da ingestão de glicose, o chamado teste oral de tolerância a glicose.
Quais são os fatores de risco?
Idade materna mais avançada;
Ganho de peso excessivo durante a gestação;
Sobrepeso ou obesidade;
Síndrome dos ovários policísticos;
História prévia de bebês grandes (mais de 4 kg) ou de diabetes gestacional;
História familiar de diabetes em parentes de 1º grau (pais e irmãos);
História de diabetes gestacional na mãe da gestante;
Hipertensão arterial na gestação;
Gestação múltipla (gravidez de gêmeos).
É possível controlar?
O controle do diabetes gestacional é feito, na maioria das vezes, com a orientação nutricional adequada. Para cada período da gravidez, uma quantidade certa de nutrientes. A prática de atividade física é outra medida de grande eficácia para redução dos níveis glicêmicos. A atividade deve ser feita somente depois de avaliada se existe alguma contraindicação, como por exemplo, risco de trabalho de parto prematuro.
Aquelas gestantes que não chegam a um controle adequado com dieta e atividade física têm indicação de associar uso de insulinoterapia. O uso da insulina é seguro durante a gestação. É importante destacar que a maioria das gestações complicadas pelo diabetes, quando tratadas de maneira adequada, terão excelente desfecho e os bebês nascerão saudáveis.
Cuidados
O histórico de diabetes gestacional é um importante fator de risco para desenvolvimento de Diabetes Tipo 2. Aproximadamente seis semanas após o parto, a mãe deve realizar um novo teste oral de tolerância a glicose, sem estar em uso de medicamentos antidiabéticos.
Uma ótima notícia é que o aleitamento materno pode reduzir o risco de desenvolvimento de diabetes após o parto. A alimentação balanceada e a prática regular de atividades físicas completam essa ‘fórmula infalível’.

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