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Postado em 10/12/2018

Saiba mais sobre algumas doenças tratadas pelos endocrinologistas!

Falaremos a respeito de osteoporose, menopausa e hipogonadismo masculino!

Osteoporose

Decorre da diminuição da quantidade de cálcio no esqueleto e está relacionada a maior risco de fraturas, principalmente na coluna, quadril e punho.

Causas

Há uma grande influência genética, afetando muito mais as mulheres do que os homens. Muitos medicamentos podem provocar osteoporose, como os glicocorticoides (principal causa), anticonvulsivantes, quimioterápicos, doses excessivas de hormônio tireoidiano (usadas em pacientes com câncer de tireoide), pioglitazona (para diabetes), entre outros. É necessária uma investigação, pois várias doenças também podem cursar com a osteoporose, como menopausa precoce, hiperparatireoidismo, síndromes de má absorção, artrite reumatoide, mieloma múltiplo, anorexia nervosa e hipercalciúria, entre outras.

Sintomas

Em geral, a doença é assintomática, sendo detectada pelo exame de densitometria óssea. Também pode ser descoberta pelas fraturas que geralmente ocorrem em coluna, punho e quadril, decorrentes de um mínimo trauma como cair acidentalmente. A cifose e a perda de altura são sinais do exame físico e da história clínica que podem sugerir a presença de fratura vertebral, que em muitos casos é assintomática.

Tratamento

Envolve a adequação do cálcio e vitamina D, vindos pela dieta ou suplementos, associados a medicamentos ativos no tecido ósseo, como os antirreabsortivos (que diminuem a destruição óssea) ou formadores de osso, que devem ser considerados para uso por tempo determinado ou a depender do quadro do paciente, conforme julgamento médico.

 
Dr. Sérgio Setsuo Maeda
Endocrinologista da SBEM-SP

 

Menopausa

Menopausa é a cessação permanente da menstruação.

Causas

Decorrente da falência da produção dos hormônios estrógenos e da atividade reprodutiva pelos ovários, geralmente a menopausa natural ocorre entre 45 e 55 anos. Quando ocorre antes dos 40 anos, é denominada menopausa precoce, o que pode aumentar o risco de doenças como osteoporose e as cardiovasculares (infarto e derrame).

Sintomas

A diminuição da produção dos estrógenos pelos ovários pode causar sintomas que diminuem de forma relevante a qualidade de vida da mulher, como ondas de calor (flushing), suores noturnos, secura vaginal, disfunção sexual, alterações de humor como depressão e ansiedade, insônia, diminuição da massa óssea, ganho de peso e alterações do metabolismo.

Tratamento

Os sintomas de menopausa têm tratamento e devem ser tratados adequadamente. O tratamento da menopausa se baseia inicialmente em orientações de mudanças de estilo de vida com dieta saudável, atividade física regular, manutenção do peso adequado e cessação de tabagismo.

A terapia hormonal com estrógenos representa a forma mais efetiva de tratar os sintomas da menopausa. Os progestógenos precisam ser associados quando a paciente tem útero. A dose da terapia hormonal e forma de administração (comprimidos, gel, adesivos, creme vaginal), assim como os riscos e benefícios do tratamento, devem ser avaliados de forma criteriosa pelo médico que vai acompanhar a paciente. Para as mulheres com contraindicação para terapia hormonal, existem opções não hormonais para tratamento dos sintomas de ondas de calor e secura vaginal.

Dra. Larissa Garcia Gomes
Endocrinologista da SBEM-SP

Hipogonadismo Masculino

A partir dos 30 anos de idade, ocorre uma lenta e gradual diminuição dos níveis de testosterona (principal hormônio masculino) e, com o envelhecimento, é desencadeado o hipogonadismo em 20% dos homens.

Sintomas

As principais queixas se caracterizam pela diminuição do desejo sexual, irritabilidade, aumento da gordura abdominal, diminuição da ereção matinal, diminuição da massa e força musculares, reduzindo a disposição para a realização de atividade física. A presença desses sintomas, acompanhada da redução da testosterona, caracteriza o hipogonadismo masculino.

O aumento da gordura abdominal e a resistência à insulina levam a um maior risco de desenvolvimento de diabetes mellitus e doenças cardiovasculares.

Os pacientes com testosterona baixa e diabetes têm maior probabilidade de desenvolver aterosclerose, com aumento da espessura da artéria carótida e disfunção endotelial, em relação aos homens que apresentam níveis normais.

Cerca de 30% dos pacientes diabéticos e 25% dos obesos apresentam testosterona baixa, o que aumenta a mortalidade.

Tratamento

É necessária a reposição da testosterona em doses fisiológicas após descartadas outras causas de hipogonadismo secundário, como hiperprolactinemia e tumores.

A prescrição deve ser individualizada e restrita para homens a quem as indicações clínicas e laboratoriais se façam necessárias. A dosagem da testosterona deve ser realizada entre sete e 10 horas da manhã e repetida pelo menos uma vez para ter maior precisão no diagnóstico.

O toque retal e o exame PSA são obrigatórios antes de se iniciar o tratamento. Os cânceres de próstata e mama são contraindicações absolutas para a terapia androgênica. O tratamento exige monitoração cuidadosa, que deverá ser realizada pelo endocrinologista.

Dr. Antônio Mendes Fontanelli

Endocrinologista da SBEM-SP

 

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