Av. das Esmeraldas, 2899 - Jardim Tangara, Marília - SP
Email
recepcao@clinicasgarbi.com.br
Fale Conosco
(14) 3433-2423 / (14) 3433-0268 / (14) 98135-4871

Postado em 04/12/2018

Saiba mais sobre algumas doenças tratadas pelos ENDOCRINOLOGISTAS

O sistema endócrino é o principal mecanismo pelo qual o corpo transmite informações entre diferentes células e tecidos.

O termo "endócrino" se refere à secreção de hormônios. Um hormônio é uma substância secretada por uma glândula e que é transportada pela corrente sanguínea para regular a função de uma parte do corpo.

Os distúrbios endócrinos podem apresentar muitos sintomas que variam de intensidade e de freqüência. As principais queixas são a astenia, a fadiga, a perda ou o ganho de peso, a ansiedade, a depressão, a diarreia ou constipação e a anemia.

Saiba mais sobre algumas doenças tratadas pelos endocrinologistas:

Obesidade

É o excesso de gordura corporal em quantidade que determine prejuízos à saúde. A Organização Mundial da Saúde (OMS) define o diagnóstico através do índice de massa corporal (IMC), que é calculado utilizando a altura e o peso do indivíduo (IMC = peso (kg) / altura (m)2).

De acordo com a OMS, uma pessoa tem obesidade quando o IMC é maior ou igual a 30 kg/m2 e a faixa de peso normal varia entre 18,5 e 24,9 kg/m2. Os indivíduos que possuem IMC entre 25 e 29,9 kg/m2 são diagnosticados como sobrepeso e já podem ter alguns prejuízos com o excesso de gordura.

Causas

É importante que todos saibam que ninguém tem obesidade porque quer ou escolhe ser obeso, pois não é uma questão de força de vontade, determinação ou caráter. A genética contribui com 70% para o desenvolvimento da obesidade, e somando-se a outros fatores determinantes como alimentação e sedentarismo, ocorre seu desenvolvimento. É importante lembrar que, se o peso de uma pessoa está se elevando, é porque ela está comendo mais que o necessário, e o excesso está se acumulando na forma de gordura.

Sintomas

Existe uma tendência da população em geral, e até de alguns profissionais de saúde, de considerar uma pessoa obesa quando ela já tem um quadro mais grave, daí a importância de monitorar o IMC. A obesidade apresenta inúmeras complicações, e, de acordo com a tendência individual, ela pode desencadear, por exemplo, artrose, diabetes mellitus tipo 2, hipertensão arterial, refluxo gastroesofágico, apneia do sono e alguns tipos de câncer. A obesidade leva as pessoas a viverem menos e com pior qualidade de vida.

Tratamento

O tratamento inclui alimentação saudável com diminuição da ingestão de calorias e aumento da atividade física, podendo-se associar ao uso de medicamentos. Em casos mais graves e refratários, pode ser indicado o tratamento cirúrgico.

Dra. Maria Edna de Melo

Endocrinologista da SBEM-SP

Diabetes

Doença heterogênea que se apresenta com hiperglicemia (aumento da glicose ou açúcar no sangue), o diabetes atinge mais de 10% da população mundial, em torno de 14,3 milhões de pessoas no Brasil. Cinquenta por cento não sabem que podem ter diabetes, enquanto a maioria que sabe está mal controlada e correndo risco de complicações gravíssimas, como infarto, derrame, cegueira, amputações, perda da função dos rins e até mesmo morte prematura.

Causas

As causas do diabetes ainda não são completamente conhecidas, e dependem do tipo. O diabetes tipo 1 é uma doença autoimune em que anticorpos "atacam" o pâncreas, fazendo-o parar de produzir insulina. Já o tipo 2 é causado por um componente genético hereditário associado ao ganho de peso principalmente abdominal (ou visceral). Há outros tipos como diabetes gestacional, autoimune latente do adulto (lada), pancreático, monogenético etc.

Sintomas

Um dos grandes problemas do diabetes é que só aparecem sintomas em fases muito avançadas da doença. Apenas quando a glicemia está acima de 180 mg/dl constantemente é que as pessoas podem apresentar sede e fome excessivas, perda de peso, visão turva, infecções genitais mais frequentes e algumas vezes dores ou cansaço e fraqueza. O mais importante é alertar que os indivíduos de alto risco para desenvolver o diabetes façam testes de glicemia capilar uma vez ao ano para detectar precocemente ou até mesmo evitar o diabetes, algo possível em até 60% das vezes. 

Fatores de risco para diabetes

História familiar de diabetes, pré-diabetes, excesso de gordura abdominal (aumento do tamanho da cintura), inatividade física, hipertensão arterial, obesidade, mulheres que tiveram diabetes em sua gestação ou filhos com mais de 4 kg, uso de corticoides, síndrome do ovário policístico.

O tratamento é feito por uma base em que todos os componentes têm a mesma importância: 1. alimentação saudável; 2. atividades físicas moderadas e frequentes; 3. medicamentos (orais ou injetáveis); 4. educação/aprendizado.

Dr. Marcio Krakauer

Endocrinologista da SBEM-SPRT

Tireoide

O que é

A glândula tireoide, com formato semelhante a uma borboleta, fica no pescoço, logo abaixo da saliência popularmente conhecida como pomo de adão.

A principal função da tireoide é a produção de dois hormônios, denominados T3 e T4, que agem em praticamente todas as funções orgânicas, como controle dos batimentos cardíacos; transmissões cerebrais, com influência sobre o humor, memória, atenção, concentração, raciocínio e inteligência; força muscular e metabolismo do tecido adiposo (gordura); controle da produção e consumo de energia, manutenção da temperatura corpórea e mecanismos de adaptação ao frio; formação e renovação do osso; movimentos das alças intestinais (peristaltismo); crescimento; ciclo menstrual e fertilidade, entre outras.

Causas

A tireoide pode ser afetada por problemas em sua produção hormonal ou por alterações em sua estrutura anatômica. Quando a produção dos hormônios tireoidianos está diminuída, condição chamada de hipotireoidismo, todas as funções orgânicas desaceleram e o organismo passa a trabalhar em ritmo mais lento. Por outro lado, quando há um aumento não controlado da produção hormonal, condição chamada de hipertireoidismo, todas as funções orgânicas ficam aceleradas.

hipotireoidismo congênito afeta aproximadamente um em cada 4.500–5.000 recém-nascidos no Brasil. A falta do diagnóstico e o não tratamento precoce dessa condição se associa com graves e irreparáveis complicações, como retardo mental, também conhecido como cretinismo. O teste do pezinho possibilita o diagnóstico precoce dessa condição.

hipotireoidismo na gestação é relativamente frequente e pode ser despercebido. A falta do diagnóstico e tratamento pode se associar com complicações maternas e fetais.

Os nódulos de tireoide são muito frequentes, podendo ser identificados em até 50% da população geral através da ultrassonografia. Mas felizmente, a maioria dos nódulos é benigna e o câncer de tireoide é raro, afetando cerca de 5% das pessoas com nódulos. Além disso, o câncer de tireoide tem uma evolução não agressiva e com possibilidade de cura na maioria dos casos.

Sintomas

Alguns dos sintomas mais frequentes do hipotireoidismo são: cansaço, desânimo, indisposição, sonolência excessiva, sono não reparador (acordar com sono); humor deprimido, tristeza ou depressão; ressecamento da pele e cabelos, queda de cabelos e unhas fracas e quebradiças; intestino preso; inchaço e ganho de peso; alterações menstruais, dificuldade para engravidar, abortos de repetição; dor muscular e articular; diminuição da concentração e da memória e aumento do colesterol.

Entre os sintomas mais comuns do hipertireoidismo, figuram a taquicardia (aceleração dos batimentos cardíacos), que pode evoluir para uma arritmia cardíaca; tremores; perda de peso; suor excessivo; nervosismo; aumento do número de evacuações, entre outros. Parte dos indivíduos acometidos pelo hipertireoidismo também pode apresentar a chamada oftalmopatia de Graves, caracterizada por uma projeção do globo ocular (proptose) seguida de sinais de inflamação (vermelhidão, dor, edema/inchaço ao redor dos olhos, dificuldade para enxergar e visão dupla).

Tratamento

O tratamento do hipotireoidismo é realizado através da reposição do hormônio tireoidiano (levotiroxina).

Para o tratamento do hipertireoidismo, há três métodos diferentes: medicações para reduzir a produção de hormônio tireoidiano, terapia com iodo radioativo e cirurgia para retirada da tireoide.

Consulte sempre seu endocrinologista antes de iniciar qualquer tratamento.

Dr. José Augusto Sgarbi

Endocrinologista da SBEM-SP

 

Copyright © 2018 Clinica Sgarbi. Todos os direitos reservados.
RAZÃO SOCIAL: CLINICA SGARBI LTDA - CNPJ: 04.755.159/0001-77

Desenvolvido por

Este site utiliza cookies para otimizar a sua experiência de navegação. Ao continuar navegando, consideramos que você está de acordo com a nossa Política de Privacidade. Para mais informações, clique aqui.

Whats