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DIABETES MELLITUS

O que é Diabetes Mellitus?

Diabetes Mellitus (DM) é uma doença crônica que se manifesta com o aumento do açúcar no sangue (glicose sanguínea), que ocorre quando o pâncreas não produz insulina ou quando a insulina não consegue agir adequadamente.

O que é pré-diabetes?

Pré-diabetes é uma fase caracterizada por níveis de glicose (açúcar) elevados no sangue (> ≥ 100 mg/dL), mas não suficiente (< 126 mg/dL) para diagnosticar o diabetes do tipo 2. Em geral, os pacientes são obesos, hipertensos e com níveis elevados de colesterol e/ou triglicerídeos no sangue. Mais da metade desses pacientes irão desenvolver o diabetes tipo 2, mas a importância da detecção na fase de pré-diabetes, é que ainda é possível evitar ou retardar a progressão para o diabetes através de medidas simples de mudanças de hábitos de vida e da alimentação, associados ou não à medicamento. Um exame de teste oral de tolerância à glicose (conhecido como curva glicêmica) pode ser solicitado pelo médico, assim como exames para avaliar possibilidade de gordura no fígado, conhecida como esteatose hepática, comumente encontrada nesta fase.

O que é PÂNCREAS?

Pâncreas é um órgão do nosso corpo, localizado atrás do estômago, responsável pela produção de enzimas importantes para a nossa digestão e também pela produção de vários hormônios, entre eles a insulina.

O que é INSULINA?

Insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas e liberado na circulação sanguínea sempre que o nível de glicose no sangue (glicemia) se eleva após a alimentação. A ação da insulina é transformar a glicose em energia, para ser utilizada como combustível pelo organismo.

O que é GLICOSE?

Glicose é um açúcar simples utilizado pelo nosso corpo como a principal fonte de energia. Para que a glicose seja utilizada como energia é necessário à ação da insulina. Sempre que a glicose sanguínea se eleva, o pâncreas libera a insulina que age facilitando a utilização da glicose como energia pelo corpo, como nos músculos, fígado, coração, rins e em todos os órgãos. Desta forma, os níveis da glicose sanguínea permanecem sempre normais.

Quais alimentos contém a GLICOSE?

A glicose é um carboidrato simples que está presente nos alimentos e bebidas açucarados, como doces, bolos, sorvetes, pudins, refrigerantes, etc. Outros alimentos pertencentes ao grupo de carboidrato simples também contém açúcar, na forma de frutose e sacarose, como mel, frutas, arroz, massas com farinha branca refinada (macarrão, lasanha, pizzas, pães, etc.). Esses alimentos são rapidamente absorvidos pelo organismo, aumentam a glicose sanguínea e garantem o fornecimento de energia necessária ao organismo.

O que são CARBOHIDRATOS?

Os carboidratos são os principais nutrientes responsáveis pelo fornecimento de energia para o organismo. Eles podem ser divididos em dois grandes grupos: 1. Carboidrato simples, facilmente absorvidos pelo organismo e aumentam rapidamente a glicose no sangue (Ex: alimentos com açúcar, farinha refinada, amido, mel, frutas, etc.) e 2. Carboidrato complexo, de absorção mais lenta, com aumento mais lento e gradual da glicose no sangue (Ex: grãos integrais, farinha integral).

 

QUAIS OS PRINCIPAIS TIPOS DE DIABETES?

 

DM Tipo 1: é a forma responsável por 5-10% dos casos, compromete principalmente crianças e adolescentes geralmente magros, tem início súbito com os sintomas clássicos do diabetes (ver sessão sintomas). O DMT1 é causado por uma destruição de natureza autoimune (quando nosso sistema de defesa produz anticorpos contra alvos do nosso próprio organismo) das células pancreáticas responsáveis pela produção da insulina. Neste caso, como a deficiência de insulina é absoluta, o tratamento exige o emprego de insulinas

DM tipo 2: é a forma responsável por aproximadamente 90-95% de todos os casos, em geral compromete adultos após 40 anos de idade com história familiar positiva para diabetes e frequentemente associa-se com obesidade ou sobrepeso. O DMT2 tem progressão insidiosa, pode ser assintomático e estima-se que a metade dos pacientes convivam com a doença sem conhecimento do diagnóstico. O DMT2 é causado por uma resistência do corpo à ação da insulina e por uma deficiência relativa (não total) da insulina. O tratamento se faz com mudanças no estilo de vida e na alimentação e através de medicamentos orais. Em uma fase mais avançada, pode ser necessário o uso de insulinas.

Diabetes gestacional: é a forma de diabetes ou de pré-diabetes com início ou diagnóstico durante a gestação. Na maioria dos casos, haverá reversão para a normalidade após o parto, mas essas pacientes apresentam um risco elevado de desenvolver DMT2 em até 20 anos após o parto. Todas as gestantes devem fazer exames de glicemia no início da gestação e entre 24-28a semana. O tratamento tardio ou inadequado do diabetes durante a gestação pode associar-se com complicações maternas e ao feto.

Outros tipos de DM: existem ainda outros tipos bem menos freqüentes de diabetes mellitus, como os causados por doenças no pâncreas (Ex: pancreatite, câncer de pâncreas), por medicamentos (Ex: glicocorticóides e alguns diuréticos), por infecções congênitas (Ex: reubéola, citomegalovírus) e o diabetes genético ou associados à síndromes genéticas (Ex: síndrome de ?Turner, síndrome de down, síndrome de Prader-Willi, etc).

COMO FAZER O DIAGNÓSTICO DE DIABETES?

Estima-se que aproximadamente 50% dos pacientes não sabem serem portadores de diabetes e convivem com ela sem tratamento. Adultos com mais de 40 anos ou pacientes mais jovens com fatores de risco (veja nesta sessão quem são as pessoas de maior risco) para diabetes tipo 2 devem fazer um teste para verificar o nível da glicose sanguínea (glicemia).

Os valores normais da glicemia variam de 70 – 99 mg/dL. Valores acima de 99 mg/dL até 125 mg/dL são considerados elevados, mas não suficientes para o diagnóstico de diabetes, podendo representar o Pré-Diabetes (entenda o que é pré-diabetes na sessão “entenda alguns termos associados à diabetes”).

Um valor de glicemia de jejum ≥ 126 mg/L, confirmado em uma segunda ocasião próxima determina o diagnóstico de diabetes.

Outros critérios para o diagnóstico de diabetes são:

-Teste oral de tolerância à glicose (curva glicêmica) com valor de glicemia ≥ 200 mg/dL no tempo de 120 minutos após a ingestão da sobrecarga de glicose

- HbA1c (hemoglobina glicada) ≥ 6,5%

- Glicemia a qualquer momento ≥ 200 mg/dL associada à sintomas do diabetes (ver sessão “sintomas do diabetes”)

QUEM ESTÁ MAIS PROPENSO PARA DESENVOLVER DIABETES ?

Os principais fatores de risco para Diabetes tipo 2 são:

- Idade > 40 anos

- História familiar de diabetes tipo 2

- Obesidade e/ou sobrepeso

- Sedentarismo

- Portador de hipertensão arterial ou dislipidemia (gordura no sangue elevado)

- Mulher que teve bebê nascido com mais de 4 kg

- Mulher com antecedente de ter tido diabetes na gestação

- Mulher com síndrome de ovários policísticos

- Paciente com história prévia de acidente vascular cerebral ou infarto agudo do miocárdio sem causa aparente

- Paciente com apnéia do sono

- Paciente em uso de medicamentos associados ao diabetes, como uso crônico de glicocorticóide e alguns diuréticos

 

TRATAMENTO DO DIABETES

O tratamento do diabetes deve ser iniciado imediatamente após o diagnóstico. Apenas o controle adequado da doença desde o início pode evitar as complicações associadas ao diabetes.

As bases do tratamento são a orientação nutricional, atividade física e os medicamentos. Apenas um médico experiente, preferencialmente um endocrinologista, poderá avaliar qual o melhor tratamento para cada caso.

Entenda abaixo os princípios da orientação nutricional, atividade física e tratamento medicamentoso do diabetes

Orientação nutricional

O conceito de que a alimentação do paciente diabético é sinônimo de sacrifício é um mito. Na verdade, a alimentação é ampla, porém com algumas restrições e mais saudável, como deveria ser para todas as pessoas.

A Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) recomenda que o plano alimentar seja fracionado em seis refeições ao dia, sendo três principais (café da manhã, almoço e jantar) e três lanches, dando-se preferência para alimentos grelhados, assados, cozidos no vapor ou mesmo crus. Os alimentos ligh, diet ou zero podem ser utilizados. Deve-se preferir alimentos que não contenham açúcar, evitar a gordura saturada e aumentar a ingestão de fibras. As necessidades e particularidades, assim como o poder aquisitivo de cada paciente deve ser levado em conta..  

Veja no quadro abaixo as dez principais recomendações para uma alimentação saudável ao paciente com diabetes.

 

 

Exercício físicos

O exercício físico é um forte aliado no tratamento do DM, associa-se com inúmeros benefícios:

- aumento do consumo (combustão) da glicose sanguínea

- reduz a resistência insulínica

- melhora o controle do diabetes

- reduz a pressão arterial

- reduz o risco cardiovascular

- aumento da flexibilidade e da mobilidade

- aumento do vigor físico e da autoestima

Os exercícios devem ser orientados pelo médico, seguindo-se as particularidades de cada paciente. Segundo a SBD, qualquer atividade física recreativa, laborativa ou esportiva pode ser feira por diabéticos. Exercícios aeróbicos (Ex: caminhada, ciclismo, dança, etc), exercícios de resistência, de fortalecimento muscular e de flexibilidade podem ser incluídos no plano de atividade.

Em geral, recomenda-se os exercícios aeróbicos diariamente ou na maioria dos dias da semana, pelo menos 150 minutos de atividade moderada por semana.

Estratégias para evitar os episódios de hipoglicemia devem ser orientadas.

 

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